Competição realizada em Belo Horizonte teve a presença de sete integrantes da seleção brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Londres.
Mais de 150 atletas, de 15 estados brasileiros e do Distrito Federal, estiveram reunidos neste sábado (10) no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte, durante o Grand Prix Infraero de Judô para Cegos e Deficientes Visuais. Eles representaram um total de 30 entidades e foram divididos em 13 categorias, além da estudantil e iniciantes. Houve, ainda, disputas por equipes.
Sete judocas que estiveram em Londres representando o Brasil nos Jogos Paraolímpicos deste ano marcaram presença na competição da capital mineira, onde obtiveram ótimos resultados. Lucia da Silva Teixeira, Harlley Arruda, Roberto Silva, Antônio Tenório da Silva e Willians Araújo garantiram o ouro em suas respectivas categorias. Deanne Almeida e Michele Ferreira ficaram com a prata.
“Mais uma vez tivemos um campeonato de altíssimo nível técnico, com a presença dos principais atletas. Tivemos boas surpresas surgindo, que vão abrir um leque maior de possibilidades para os nossos técnicos trabalharem. Acredito que alguns deles poderão ser utilizados no Mundial de Jovens do ano que vem”, avalia Sandro Laina, presidente da Confederação Brasileira de Deficientes Visuais.
Diversas lutas empolgaram o público. No Pesado feminino, por exemplo, mais uma vez houve muito equilíbrio entre Giovana Pilla e Deanne Almeida. O confronto foi decidido apenas no Golden Score, com vitória de Giovana, que foi campeã, enquanto a rival ficou com o segundo lugar.
Medalha de prata em Londres, Lucia da Silva Teixeira saiu com o ouro de Belo Horizonte na categoria Leve, deixando o vice-campeonato para com Michele Ferreira: “Agora vou dar uma desacelerada até o fim do ano e depois pensar nas competições do ano que vem. Além do título no Grand Prix, fiquei contente por ver que estão aparecendo novos atletas”.
Quem também ficou satisfeito com a competição foi o treinador da Seleção Brasileira de Judô Paraolímpico, Alexandre Garcia.
“No quadro geral a competição teve um bom nível técnico. Vi algumas boas promessas, como o Fábio Alencar, na categoria Leve, e o Ivanildo Carneiro Fonseca, no Meio-médio. Ainda é cedo para falar em seleção para os dois, mas eles merecem ser mais bem observados”.
(Fontes: http://www.panoramabrasil.com.br/esportes/alto-nivel-tecnico-marca-o-grand-prix-infraero-de-judo-para-cegos-e-deficientes-visuais-id97838.html)
Helena Salem
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